Tapado
Joãozinho - sempre ele - estava paranóico. Tinha uma prova para fazer justo naquele dia e sete trabalhos para entregar. Isso mesmo: sete trabalhos. Como é que ele foi deixar isso acontecer? Simples: ele adora deixar tudo para a última hora.
E foi assim. Para facilitar sua vida, pediu ajuda à uma coleguinha. Santa tecnologia: a coleguinha - vale salientar que é muito bonita e querida - mandou tudo por e-mail. Joãozinho teve apenas o trabalho de pegar quatro arquivos, pois faltava tempo para confeccionar todos os sete, e ajeitá-los para não parecer uma cópia.
Passou o dia inteiro fazendo isso porque tinha de trabalhar também. É! A vida é cruel com os vagabundos. É sério - é muito fácil, é só te tornares um para ver como funciona.
Conseguiu concluir a sua meta de quatro trabalhos. E gravou tudo na pen-drive - inclusive os da coleguinhas, em outra pasta, com o nome dela - para poder fazer algum na instituição em que estudava.
Foi até o local e se deparou com a seguinte situação: não teria mais tempo para fazer os demais trabalhos. Teve de, lógico, imprimir aqueles que tinha feito.
O problema veio logo depois. Em nenhum dos computadores do laboratório funcionava o drive USB para abrir a pen-drive. O desespero veio e ele pensou: "vou meter o chalalá no professor". E foi o que fez.
Chegou na sala, sentou-se para a prova - que estava difícil, é bom salientar - e começou a fazê-la. Ao ver o computador da pessoa que leciona, teve uma idéia: ver se a pen-drive estava com problemas ou se eram os malditos computadores.
"Professor, podes ver se a pen-drive funciona para mim? Porque tentei em três computadores e não consegui, mas no meu funcionou. Se der certo, eu imprimo em outro laboratório", disse Joãozinho.
O professor, ao ver a cara de desespero dele, aceitou. Colocou a pen-drive no drive USB enquanto Joãozinho continuava a prova. Eis que o professor fala - em sotaque castelhano misturado com muçulmano:
"Joáozin, tens apénas trés trabajos".
Eis que Joãozinho complementou:
"Não professor, tem quatro. São três textos e um com outro nome".
"Ah, está certo", quase concluiu o professor, que remendou: "Aqui também tem uma pasta chamada 'Fulana', quer que eu veja os trabalhos dela também?"
Joãozinho desesperou-se. Olhou para o lado e a sua coleguinha fez uma cara de incrédula, como se dissesse "Cara, és tapado?". Logo abriu um sorrisinho, como se dissesse "Sim, és tapado. Nem sei porque pergunto".
O professor, ao ver que muitos alunos não entregaram os trabalhos todos, deu um ultimato. Até o último dia útil da semana poderiam entregá-los sem perda de nota.
Joãozinho bateu com a mão na testa, como se dissesse - é muito "como se dissesse" em um texto só, mas o texto é meu e eu escrevo como quero - "isso só pode ser pegadinha".
Terminou a prova, foi até a lancheria para comer alguma coisa, encontrou uns colegas e viu a risada de todos eles. Riu também, porque Joãozinho sempre conta as suas histórias de forma engraçada - parecida com esse texto, sabes? - para poder rir para não chorar. Até que uma coleguinha querida, que tinha visto todo o desespero inicial de Joãozinho revoltado porque sua pen-drive não funcionara no laboratório de informática soltou o verbo.
"Cara, é só pedir pro pessoal liberar a pen-drive que tá tudo certo".
E foi assim. Para facilitar sua vida, pediu ajuda à uma coleguinha. Santa tecnologia: a coleguinha - vale salientar que é muito bonita e querida - mandou tudo por e-mail. Joãozinho teve apenas o trabalho de pegar quatro arquivos, pois faltava tempo para confeccionar todos os sete, e ajeitá-los para não parecer uma cópia.
Passou o dia inteiro fazendo isso porque tinha de trabalhar também. É! A vida é cruel com os vagabundos. É sério - é muito fácil, é só te tornares um para ver como funciona.
Conseguiu concluir a sua meta de quatro trabalhos. E gravou tudo na pen-drive - inclusive os da coleguinhas, em outra pasta, com o nome dela - para poder fazer algum na instituição em que estudava.
Foi até o local e se deparou com a seguinte situação: não teria mais tempo para fazer os demais trabalhos. Teve de, lógico, imprimir aqueles que tinha feito.
O problema veio logo depois. Em nenhum dos computadores do laboratório funcionava o drive USB para abrir a pen-drive. O desespero veio e ele pensou: "vou meter o chalalá no professor". E foi o que fez.
Chegou na sala, sentou-se para a prova - que estava difícil, é bom salientar - e começou a fazê-la. Ao ver o computador da pessoa que leciona, teve uma idéia: ver se a pen-drive estava com problemas ou se eram os malditos computadores.
"Professor, podes ver se a pen-drive funciona para mim? Porque tentei em três computadores e não consegui, mas no meu funcionou. Se der certo, eu imprimo em outro laboratório", disse Joãozinho.
O professor, ao ver a cara de desespero dele, aceitou. Colocou a pen-drive no drive USB enquanto Joãozinho continuava a prova. Eis que o professor fala - em sotaque castelhano misturado com muçulmano:
"Joáozin, tens apénas trés trabajos".
Eis que Joãozinho complementou:
"Não professor, tem quatro. São três textos e um com outro nome".
"Ah, está certo", quase concluiu o professor, que remendou: "Aqui também tem uma pasta chamada 'Fulana', quer que eu veja os trabalhos dela também?"
Joãozinho desesperou-se. Olhou para o lado e a sua coleguinha fez uma cara de incrédula, como se dissesse "Cara, és tapado?". Logo abriu um sorrisinho, como se dissesse "Sim, és tapado. Nem sei porque pergunto".
O professor, ao ver que muitos alunos não entregaram os trabalhos todos, deu um ultimato. Até o último dia útil da semana poderiam entregá-los sem perda de nota.
Joãozinho bateu com a mão na testa, como se dissesse - é muito "como se dissesse" em um texto só, mas o texto é meu e eu escrevo como quero - "isso só pode ser pegadinha".
Terminou a prova, foi até a lancheria para comer alguma coisa, encontrou uns colegas e viu a risada de todos eles. Riu também, porque Joãozinho sempre conta as suas histórias de forma engraçada - parecida com esse texto, sabes? - para poder rir para não chorar. Até que uma coleguinha querida, que tinha visto todo o desespero inicial de Joãozinho revoltado porque sua pen-drive não funcionara no laboratório de informática soltou o verbo.
"Cara, é só pedir pro pessoal liberar a pen-drive que tá tudo certo".
8 comentários:
É joãozinho, te liga bico de luz! haha boa sorte com o TC!
AHuhuauaahua
É, melhor mesmo rir pra não chorar.
Na próxima tu se dá melhor, meninão. (y)
E finalmente dei continuidade à novela... =B
Bjoks ^^
Esse Joãozinho, sempre aprontando e deixando tudo para a ultima hora, depois não venha reclamar, sem contar que com ele existe aquela velha mania: “fazer tudo ao mesmo tempo agora”.
Te liga né bico!!!!
Ps: ainda bem queele é um cara legal
beijos ;)
Não sei que tanto vocês falam pra mim, se a história é do Joãozinho. =D
Esse Joãozinho está mais para Rodriguinho =D
e continuo a afirmar: te liga bico!!!
beijos!!
o joazinho?
sei sei =p
pior q eu nem posso criticar prq eu tbm sempre deixo TUDO pra última hora, lógico ¬¬
aaah, sabe o q eu gosto? do jeito q vc escreve, falando tu e talz, me lembra tanto o pessoal de floripa e da moh saudade ;~~ (eu sei q é diferente, mas lembra, LEMBRA, tá? :x)
:*
o "ler textos grandes quando estamos cansados" foi uma indireta reclamando do tamanho do texto? heheh =p
se foi tbm, tudo bem, eu tbm achei q tava grande, até tendei diminuir, mas num deeeu ;~~
hahaha
e aaahhh ;~~ Acho q vai ser meio difícil te ouvir prq a gnt tá meio longe, sabe? só ums mil km d distancia, acho :S
:****
Ai gente, pobre garoto, tomara q ele naum pegue um trauma, uma crise de fracassado enterna. :D
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