O Tecnólatra
Joãozinho era um cara dependente. Enquanto uns tinha de ser acorrentados à cama para não continuar com o uso do crack e outros dependentes químicos, os pais de Joãozinho faziam (quase) o mesmo: desconectavam todo o computador para que ele não o utilizasse. Mas Joãozinho, como todo dependente, dava suas escapadinhas.
Sua namorada virtual, Mariazinha, era dona de uma lan-house. E lá ia Joãozinho utilizar o computador. Mas, como todo dependente, Joãozinho era chato. Tão chato que o namoro virtual acabou do jeito que começou: por msn.
Joãozinho ficou louco. Nem seus amigos o agüentavam. Com isso, foi sendo abandonado. Ninguém mais o queria por perto. Vendeu tudo o que tinha para poder usar a lan de seu arqui-inimigo, o Pedrinho. Pedrinho era malvado com o Joãozinho. Traficava horários para que Joãozinho utilizasse o computador. Por diversas vezes, Joãozinho foi pego de surpresa, na calada do início da manhã, com os olhos vermelhos e inchados, por sua mãe.
Até que Dona Joana resolveu colocá-lo em uma clínica de reabilitação. Lá ele deveria fazer de tudo para esquecer o seu vício. E de qual trabalho foi incumbido? De cuidar de lobinhos em uma atividade de grande porte no litoral norte gaúcho.
Trabalho não faltou ao Joãozinho. Dormia cerca de seis horas por dia, arrumava labirintos, cortava tapa-olhos, essas coisas para ocupar tempo. Após uma semana, Joãozinho tornou-se outra pessoa. Diz para todo mundo que, após ver o sorriso das crianças durante as atividades que ajudou a preparar, tudo mudou. Viu que a tecnologia está aí para ajudar, mas que seu uso sem moderação pode atrapalhar, e muito, a vida de alguém.
Para Joãozinho, o que melhorou a sua vida foi o Movimento Escoteiro. Esse mesmo movimento que muitos adoram parafrasear Juca Chaves, dizendo "escoteiro é um monte de criança vestido de idiota comandado por um idiota vestido de criança". Mas Joãozinho pouco liga para isso. Viu que, se isso faz bem para ele, é assim que deve seguir.
***
P.s.1: Essa história é ficção.
P.s.2: Em breve escreverei sobre a minha atividade. Escrevi este texto apenas para dizer "Voltei, porra!".
Sua namorada virtual, Mariazinha, era dona de uma lan-house. E lá ia Joãozinho utilizar o computador. Mas, como todo dependente, Joãozinho era chato. Tão chato que o namoro virtual acabou do jeito que começou: por msn.
Joãozinho ficou louco. Nem seus amigos o agüentavam. Com isso, foi sendo abandonado. Ninguém mais o queria por perto. Vendeu tudo o que tinha para poder usar a lan de seu arqui-inimigo, o Pedrinho. Pedrinho era malvado com o Joãozinho. Traficava horários para que Joãozinho utilizasse o computador. Por diversas vezes, Joãozinho foi pego de surpresa, na calada do início da manhã, com os olhos vermelhos e inchados, por sua mãe.
Até que Dona Joana resolveu colocá-lo em uma clínica de reabilitação. Lá ele deveria fazer de tudo para esquecer o seu vício. E de qual trabalho foi incumbido? De cuidar de lobinhos em uma atividade de grande porte no litoral norte gaúcho.
Trabalho não faltou ao Joãozinho. Dormia cerca de seis horas por dia, arrumava labirintos, cortava tapa-olhos, essas coisas para ocupar tempo. Após uma semana, Joãozinho tornou-se outra pessoa. Diz para todo mundo que, após ver o sorriso das crianças durante as atividades que ajudou a preparar, tudo mudou. Viu que a tecnologia está aí para ajudar, mas que seu uso sem moderação pode atrapalhar, e muito, a vida de alguém.
Para Joãozinho, o que melhorou a sua vida foi o Movimento Escoteiro. Esse mesmo movimento que muitos adoram parafrasear Juca Chaves, dizendo "escoteiro é um monte de criança vestido de idiota comandado por um idiota vestido de criança". Mas Joãozinho pouco liga para isso. Viu que, se isso faz bem para ele, é assim que deve seguir.
P.s.1: Essa história é ficção.
P.s.2: Em breve escreverei sobre a minha atividade. Escrevi este texto apenas para dizer "Voltei, porra!".
Um comentário:
Sua presença fez falta, porra!!!***
Risos. O texto do joãozinho me fez pensar uma coisa interesante. To deixando a muito tempo de me fazer o que FAZ-ME bem para fazer o que FAZ BEM AOS OUTROS.
Tamo aê.
Até logo amigo, qualquer coisa procuremo-nos.
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