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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Respeite o Mindinho


Dedos mindinhos. Coitados desses dedos, que ficam ali, em um canto, quase como se não tivessem o que fazer. Temos quatro: dois nas mãos e dois nos pés. Mindinho, mindinho. Coitados desses dedos.

Não bastassem ficarem ali, no canto, quase não têm funções. Os dedões, por exemplo, são importantíssimos para que possamos dizer aos amigos “tudo ok”. Sabes aquela vez que te perguntam “Ei, tudo certo?” e tu abres o sorrisão e diz “mas é claaaaro!”? Então, imagina se os dedões não estivessem ali, para ajudar?

Os indicadores. Ah, os indicadores. O que seriam dos bolos sem eles? Menos furados. Porque, os indicadores, além de fazer o que o nome diz – “Quer saber onde fica o Centro? É pra lá!” e aponta com o primeiro dedo ao lado do dedão -, tem a extraordinária função de fazer-nos tirar uma casquinha daquele bolo de 15 anos da nossa prima.

Já os médios não preciso nem falar, né? Serve, justamente para aquele lugar, ou chupar aquilo que nós, homens, temos, sem precisar dizer alguma coisa. Apenas a sua visualização, ereta, já diz “opa, fiz merda!”.

Os anelares, as gurias sabem essa função melhor do que nós. Quer oficializar o namoro? Lá vem elas com o dedinho anelar retinho, para que coloquemos o anel de compromisso que compramos no camelô. E elas sempre saem com o sorrisinho aberto e mostrando o anelar.

Mas e o mindinho? O que eles fazem? Praticamente nada.

Na verdade, a gente vê que eles servem para alguma coisa só quando machucamos algum deles. Os dos pés, por exemplo, é só quando a gente bate na quina de algum móvel. Serve pra gente chamar o amigo imaginário de “filho da puta”. Duvida? Bate com o dedinho na quina, bate?

E os mindinhos das mãos a mesma coisa. Passam o tempo todo sem ter o que fazer até estourarmos ele. Não por causa da dor, que não é tanta, mas é pelas funções desconhecidas dele. Ao estarem, digamos, “imobilizados”, a gente vê como trata mal dos mindinhos.

Para apertar a tecla shift do teclado é uma bosta. O mindinho é fundamental para isso. O enter, a mesma coisa. Fora quando a gente quer tirar um cotoco do nariz. Quem é que limpa o salão? Sim, o mindinho. Fora que, quando ele está detonado, a gente tem que evitar segurar uma xícara com ele. Por que? Porque beber chá, café, Nescau, com o dedo mindinho ereto, é uma falta de educação tremenda.

Aliás, falta de educação é o que demonstramos com o mindinho. Olha esse nome? “Mindinho” – em alguns casos, “minguinho”. Devido às suas heróicas funções, mudarei chamarei os meus de Magrões. E tu, trate de respeita-los.

***


P.s.1: Este é meu ultimo post dessa semana. Neste sábado estarei em uma atividade escoteira, da qual faço parte da organização, e por lá ficarei até o di 27. Além disso, será como férias, porque sairei do local de vez em quando para banhar-me no mar chocolatão de Tramandaí - só espero que as mães d'água me deixem em paz. Por isso, façam bom proveito do blog, mantenham os comentários bacanas, e bom proveito. Sei que será um saco ficar uma semana sem mim, mas são coisas da vida;

P.s.2: Quero parabenizar o meu amigo Piero Barcellos por ter sido contratado pela Revista Void. Não que isso mudará alguma coisa na minha vida, mas é sempre bacana ver os amigos se dando bem nessa vida, muitas vezes, injusta. Sucesso na empreitada.

11 comentários:

Anônimo disse...

Sim, tu tens razão, não esqueça dos músicos. Principalmente para os que tocam instrumentos de cordas, para eles o mindinho é muito importante, fundamental.

Roberta A. Mondadori disse...

Às vezes eu como a unha do dedinho, em momentos de grande estresse, mas só quando está molinha e limpinha hahahahahahhahaha

Fiquei muito tempo sem net, tipo, uma eternidade!

Mas to de volta, beijos...

Piero Barcellos disse...

Vamos por partes:
1) Quer saber a utilidade de um dedo mindinho (também conhecido como mínimo), pergunte a um cobrador de ônibus com a unha beeeem grande. E não se fala mais nisso.
2) Se escotismo me garantir férias na praia, quero ser escoteiro, hehehehe.
3) Valeu pela força! Estamos aí pro que der e vier sempre!

Abraços!

Bibi Barbarat disse...

mindinho = cotonete, hahaha

Anônimo disse...

Buenas! Achei interessante ler um texto sobre o minguinho. Eu nunca imaginária isso. Em algumas partes, confesso que achei um tanto machista, mas, como não sou muito adepta a "ismos". Deixamos essa parte de lado. Amore,teu blog está show! Além de ter uma estética agradável, os textos são muito divertidos!

bjus

Roberta A. Mondadori disse...

Quando voltar terá post meu... caso você postar e não achar meus comentários, a culpa será do meu pc que ta de cara comigo ou de um “rancho fundo, bem pra lá do fim do mundo”... férias!

Beijos Ro...

Brócolis disse...

Ahh, ele é meio inútil pra mim, mas sempre tem alguma função, não é a toa que está aqui né?
Cuidado pra não queimar a bunda na praia XD
nice blog
;*

Anônimo disse...

Sorisos abertos e arrancados por um texto simples e verdadeiro.
Bom amigo, todos nós, blogueiros de plantão, sabemos bem o motivo que nos impulsiona a continuar escrevendo.
To sempre aqui lendo, comentando e gostando sempre deste seu toque de "simpatia" e "empatia" pelas questões da vida.
Grande abraço!

Anônimo disse...

[ post novo ]

Bruno Oliveira / Paulo Fernando disse...

Realmente nunca tinha parado para pensar na funcionalidade do dedo mendinho, mas mesmo não sabendo para que serve ele é importante e ninguem se desfaz dele.

Essa é a primeira vez que eu entro nesse blog e adorei, simplesmente genial, já até coloquei nos favoritos.
Entra lá no meu blog
www.luzbrpf.blogspot.com

Roberta A. Mondadori disse...

Realmente ta um saco ficar sem você! E quando voltar...será minha vez de viajar =~

Mande noticias de sua aventura!

Beijos...