Como vou ficar rico, famoso e cheio de mulher
Cansei. Não, não é daquele movimento das chiquezas que estavam re-vol-ta-das com o caos aéreo – afinal, andam sempre de avião até pra ir às festinhas – e com a corrupção que assolam o coraçãozinho de todos nós, pobres brasileiros que sabem escolher seus representantes, que estou falando. Cansei, mesmo, é de ser pobre e de tentar ganhar dinheiro fazendo o que realmente quero: reportagens.
Sério. Cansei. De que adianta investir uma grana desgraçada – burro, quem mandou não estudar pra passar na Federal? – nesse curso que, quando tornar-me um profissional, daqui menos de 12 meses, vai me fazer ganhar R$ 1.200 por mês – it’s Rio Grande do Sul, baby – e pagar uma dívida com o financiamento que me deixaria comprar um carro popular novo? Não adianta nada mesmo.
Então resolvi me rebelar. Claro que não vou sair por aí ostentando faixas de “aumenta o piso salarial de jornalista” ou “sabe quanto custa um semestre de faculdade?”. Vou me rebelar de uma forma diferente. Vou me tornar rapper.
Duvida? Então, pode apostar. Não te surpreendas se, no futuro, encontrares um cantor chamado “The Frukiman”. A fórmula é simples: vou escrever um monte de letra de merda, dizendo como sou gostosão e pego as gurias – mesmo que seja de mentirinha; dizer que a minha vida era imprestável e que, depois de muita besteira feita nessa vida, descobri que a música é que me faz bem; sem contar que usarei uma camiseta de física por baixo de uma camisa social aberta, calça larga mostrando metade da minha cueca, um par tênis tão largo – e desamarrado – que vai me fazer tropeçar a cada passo, além de, lógico, um correntão de latão, porque ainda sou pobre, com o símbolo de “The Frukiman” que o meu amigo Vinícius Billy vai fazer pra mim.
Pra fechar com chave de ouro, vou samplear músicas já conhecidas, talvez brasileiras, para mostrar o quão culto eu sou, para inserir as letras. O detalhe é que, todas elas, serão escritas em inglês, ou já viste algum rapper cantar em português e ganhar milhões de dólares? O Dogão tentou e não conseguiu.
Com toda a certeza, vou ganhar milhões e tornar-me-ei rico pra caramba. Afinal, se até o gordinho faceiro do Sean Kingston - esse aí da foto que ilustra esse post – conseguiu, porque eu não conseguirei?
E quem tentar me plagiar vai se ver comigo: já publiquei esse post antes mesmo dessa pessoa ter essa idéia.
Sério. Cansei. De que adianta investir uma grana desgraçada – burro, quem mandou não estudar pra passar na Federal? – nesse curso que, quando tornar-me um profissional, daqui menos de 12 meses, vai me fazer ganhar R$ 1.200 por mês – it’s Rio Grande do Sul, baby – e pagar uma dívida com o financiamento que me deixaria comprar um carro popular novo? Não adianta nada mesmo.
Então resolvi me rebelar. Claro que não vou sair por aí ostentando faixas de “aumenta o piso salarial de jornalista” ou “sabe quanto custa um semestre de faculdade?”. Vou me rebelar de uma forma diferente. Vou me tornar rapper.
Duvida? Então, pode apostar. Não te surpreendas se, no futuro, encontrares um cantor chamado “The Frukiman”. A fórmula é simples: vou escrever um monte de letra de merda, dizendo como sou gostosão e pego as gurias – mesmo que seja de mentirinha; dizer que a minha vida era imprestável e que, depois de muita besteira feita nessa vida, descobri que a música é que me faz bem; sem contar que usarei uma camiseta de física por baixo de uma camisa social aberta, calça larga mostrando metade da minha cueca, um par tênis tão largo – e desamarrado – que vai me fazer tropeçar a cada passo, além de, lógico, um correntão de latão, porque ainda sou pobre, com o símbolo de “The Frukiman” que o meu amigo Vinícius Billy vai fazer pra mim.
Pra fechar com chave de ouro, vou samplear músicas já conhecidas, talvez brasileiras, para mostrar o quão culto eu sou, para inserir as letras. O detalhe é que, todas elas, serão escritas em inglês, ou já viste algum rapper cantar em português e ganhar milhões de dólares? O Dogão tentou e não conseguiu.
Com toda a certeza, vou ganhar milhões e tornar-me-ei rico pra caramba. Afinal, se até o gordinho faceiro do Sean Kingston - esse aí da foto que ilustra esse post – conseguiu, porque eu não conseguirei?
E quem tentar me plagiar vai se ver comigo: já publiquei esse post antes mesmo dessa pessoa ter essa idéia.
2 comentários:
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é...
acredito que essa idéia passe por muitas cabeças po aí...
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Amei, a linha de raciocínio.
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