Manual de instruções
E agora, o que é que faço? Ela está aqui, na minha frente, conversando comigo. Será que devo partir pra cima agora ou devo esperar um pouco? Afinal, o que menos quero é que pense que estou aqui só pra dar uns beijos nela.
Nossa, que boca maravilhosa. Não é grande, mas também não é pequena. Adoro dar mordidas em bocas, e essa, com certeza, deve ser muito boa de morder. E deve ter um gosto bom. Mas, sobre o que é mesmo que ela está falando? Bem, vou fazer cara de interessado, soltar algumas palavras, e tentar não parecer babaca – o que deve ser muito difícil porque, nesse momento, eu devo estar com uma baita cara de babaca.
E esses olhos... nossa que olhos. O que será que estão por trás deles? Será que, enquanto ela me olha, tenta imaginar o que estou pensando neste momento? Droga, por que gurias são tão complicadas? Hein? Mas isso é bom: nada como ser o Indiana Jones e desvendar um mistério de cada vez. Mas, será que era o Indiana Jones que fazia isso? Bem, pouco importa, não gosto muito desses filmes, mesmo.
Tá, e agora, o que é que faço, hein? Já se passaram quase trinta minutos e, até agora, não soltei uma palavra decente. Na verdade, até soltei, para parecer interessante, mas... que droga, eu quero beijá-la, mas não quero parecer afobado. Estragar as coisas, depois de tanto tempo tentando conquistá-la? É muita burrice. Vou esperar mais um pouco.
Corpo. Ok, agora sei que ela está falando do corpo dela. Deve ser algo como "eu estou gorda", mas quem se importa? Bordas de catupiry? Não sabe nada sobre corpos femininos, né, guria? Isso não são bordas de catupiry: isso são alças de "vem cá meu bem". É, alça de "vem cá meu bem". Quero tanto mostrar pra ela o que é isso, mas não quero parecer um depravado – se bem que essa baba escorrendo pelo canto esquerdo dos meus lábios não devem tirar essa imagem da cabeça dela. Bem, também gosto de bordas de catupiry – e quem é que não gosta?
Putz, não faz isso, criatura. Não solta esses cabelos assim. Tá, solta. Porque mulher tem cabelos compridos, e cabelos compridos têm de ser soltos. Pára, não faz isso, caramba. Não dá essas mexidas com a cabeça pra lá e pra cá, como se fosse modelo da L'Oréal. Tá bom, faz. Assim é bom. Agora, dá um sorrisinho que eu fico feliz. E, mãozinhas, mantenham-se firmes aí, não vão direto pra nuca dela enrolando-se nos cabelos. Já disse que não quero estragar as coisas sendo afobado.
Uma hora. Já está quase completando uma hora de papo e eu aqui, só admirando. Agora é a hora. Vamos, respira fundo, toma coragem. Solta alguma piadinha e faça-a rir. Depois, é barbadinha. Vamos. Isso, respira fundo, vamos respira...
- Ô, vamos parar de falar nisso e...
- Ai, aguarda só um momentinho? Meu celular ta tocando – disse-me ela.
- Ok.
Tento, juro que tento, entender o que ela fala, só que a única coisa que consigo é não tirar os olhos daqueles lábios, montando frases que, sei lá, parecem não importar com o momento...
- Ai, desculpa. Tenho que ir, ta na minha hora. Mas foi ótimo te conhecer, viu?
Vi. Vi sim. Foi ótimo me conhecer, mas seria "mais ótimo" me beijar. Desgraça. Maldita lentidão. Poxa, por que fui nascer tão complicado assim? Cadê meu manual de instruções, meu Deus?
Nossa, que boca maravilhosa. Não é grande, mas também não é pequena. Adoro dar mordidas em bocas, e essa, com certeza, deve ser muito boa de morder. E deve ter um gosto bom. Mas, sobre o que é mesmo que ela está falando? Bem, vou fazer cara de interessado, soltar algumas palavras, e tentar não parecer babaca – o que deve ser muito difícil porque, nesse momento, eu devo estar com uma baita cara de babaca.
E esses olhos... nossa que olhos. O que será que estão por trás deles? Será que, enquanto ela me olha, tenta imaginar o que estou pensando neste momento? Droga, por que gurias são tão complicadas? Hein? Mas isso é bom: nada como ser o Indiana Jones e desvendar um mistério de cada vez. Mas, será que era o Indiana Jones que fazia isso? Bem, pouco importa, não gosto muito desses filmes, mesmo.
Tá, e agora, o que é que faço, hein? Já se passaram quase trinta minutos e, até agora, não soltei uma palavra decente. Na verdade, até soltei, para parecer interessante, mas... que droga, eu quero beijá-la, mas não quero parecer afobado. Estragar as coisas, depois de tanto tempo tentando conquistá-la? É muita burrice. Vou esperar mais um pouco.
Corpo. Ok, agora sei que ela está falando do corpo dela. Deve ser algo como "eu estou gorda", mas quem se importa? Bordas de catupiry? Não sabe nada sobre corpos femininos, né, guria? Isso não são bordas de catupiry: isso são alças de "vem cá meu bem". É, alça de "vem cá meu bem". Quero tanto mostrar pra ela o que é isso, mas não quero parecer um depravado – se bem que essa baba escorrendo pelo canto esquerdo dos meus lábios não devem tirar essa imagem da cabeça dela. Bem, também gosto de bordas de catupiry – e quem é que não gosta?
Putz, não faz isso, criatura. Não solta esses cabelos assim. Tá, solta. Porque mulher tem cabelos compridos, e cabelos compridos têm de ser soltos. Pára, não faz isso, caramba. Não dá essas mexidas com a cabeça pra lá e pra cá, como se fosse modelo da L'Oréal. Tá bom, faz. Assim é bom. Agora, dá um sorrisinho que eu fico feliz. E, mãozinhas, mantenham-se firmes aí, não vão direto pra nuca dela enrolando-se nos cabelos. Já disse que não quero estragar as coisas sendo afobado.
Uma hora. Já está quase completando uma hora de papo e eu aqui, só admirando. Agora é a hora. Vamos, respira fundo, toma coragem. Solta alguma piadinha e faça-a rir. Depois, é barbadinha. Vamos. Isso, respira fundo, vamos respira...
- Ô, vamos parar de falar nisso e...
- Ai, aguarda só um momentinho? Meu celular ta tocando – disse-me ela.
- Ok.
Tento, juro que tento, entender o que ela fala, só que a única coisa que consigo é não tirar os olhos daqueles lábios, montando frases que, sei lá, parecem não importar com o momento...
- Ai, desculpa. Tenho que ir, ta na minha hora. Mas foi ótimo te conhecer, viu?
Vi. Vi sim. Foi ótimo me conhecer, mas seria "mais ótimo" me beijar. Desgraça. Maldita lentidão. Poxa, por que fui nascer tão complicado assim? Cadê meu manual de instruções, meu Deus?
7 comentários:
olha... não sei onde q vc acha q meninas sao complicadas, depois de um episódio desses... Oo
a gente q precisava de um manual pra entender vocês =p
hahahaha
E simmm, tecnologias sã legais! tipo essas coisas de internet, orkut, blog, msn, telefones... heh
:***
p.s.: se vc continuar comentando sobre o tamanho dos meus textos, eu vou me sentir reprimida e vou parar de escrever =p hahaha brinks ;}
(ou não Oo)
Um amigo meu, o Du do Parcialidade Total (www.parcialidadetotal.blogspot.com), que tem os mesmos problemas com a gente, diz que nós, além de vir ao mundo sem o manual de instruções, esqueceram de colocar algumas peças. Por isso não funcionamos direito. O esquema é seguir com as peças que temos mesmo e era isso. Fico com o que uma amiga minha disse certa vez: pra cada pé torto existe um chinelo velho.
por que não me surpreende que o assunto desse post é guria? huehueheuehueheueh
talvez o segredo seja: pensar menos e agir mais.
;**
Manu, de homem é que não vou escrever. =D
Ah, e só eu notei que esse é um post sem beijo justo no dia do beijo? Até quando não tenho intenção sou do contra. hehehe
Uma vez uma amiga me deu um bom conselho, sei que conselhos são discutíveis, mas resolvi segui-lo. Segundo ela, "é importante deixar bem claras suas intenções", posso dizer que mudou minha vida.
e depois as mulheres que são complicadas :P
Mulheres não são complicadas, vocês que demoram muito tempo para
devorá-las ;)
Postar um comentário