Publicidade

domingo, 18 de maio de 2008

Tunti-tunti

"Ô, cara, vamos na festa. Vai fazer o que aí parado? Ficar na frente do computador escrevendo sei lá o que?". Essas foram as palavras de um amigo meu. Não vou esquecer. Não, não estou falando dele, mas sim do dia. Afinal, foi com este conjunto de perguntas que, momentos depois, tive uma noite memorável.

Cheguei no recinto e não me senti bem. Odeio essas festinhas só de tunti-tunti, onde as pessoas colocam os braços pra cima, mexendo de um lado pra outro, como se fossem um bando de bonecos de posto. Porém – sempre ele, o "porém" – foi neste lugar que a vi. Não consegui tirar os olhos dela – e mais da metade da festa também não. E o cara que não olhasse ela ou estava namorando ou era veado – se bem que, acredito, até os comprometidos desviaram suas visões, mesmo que momentaneamente, à ela.

Cabelos lisos e cumpridos, um par de lábios carnudos e grandes, assim como os volumosos seios sustentados por aquele belo decote sem a necessidade de sutiã para sustenta-los. E os olhos? Ah, os olhos... Deves ter percebido que adoro olhos e olhares. Como diz aquela música, "milhares de tentações". Sim. Várias tentações com aqueles olhos, repletos de malícia, mas em momento algum vulgar.

Não sei o que deu nela, ou se era impressão minha, mas também não deixava de olhar. Com certeza, não era imaginação, pois quando estava prestes a ir ao bar, pega a minha mão de leve, para eu ter certeza de que era a mim que queria. "O bar não vai sair de lá, mas ela sim", pensei e quase usei isso como cantada, o que não foi preciso.

Estava louca, a guria, pois puxou-me para junto dela para dançarmos – postou-me, mais precisamente, atrás dela. Com as mãos em minha cintura, não deixava meu corpo desgrudar do dela, acompanhando o seu ritmo durante um bom tempo. "Não precisa me segurar, pois não sairei daqui", disse, suavemente, ao ouvido dela, dando uma pequena mordida na pontinha inferior da orelha esquerda.

Sim, ela estava louca, só podia estar, pois virou-se bruscamente, colocando sua mão esquerda em minha nuca forçando-nos um beijo – e que beijo. Uma mistura de intensidade e selvageria com sutileza e delicadeza. E o enrosco de nossas línguas era tão excitante que ela pôde perceber.

"Me ralei", pensei, mas estava enganado. Encostou-me em uma das paredes. Nossos beijos tornaram-se (muito) mais intensos e fortes, assim como as mordidas que um dava nos lábios do outro. Aos poucos, senti uma mão delicada acariciar-me suavemente sobre a calça.

Com uma habilidade extrema, abriu meu zíper, massageando-me de acordo com o ritmo das músicas que tocavam no ambiente. Ora mais intenso, ora mais suave, mas sempre no ritmo certo, fazendo meu coração acompanha-lo, enquanto os meus dedos estavam ativos – em uma mistura suave de agitação com calmaria -, mostrando-lhe que não são habilidosos, apenas, para escrever contos eróticos.

14 comentários:

Anônimo disse...

sem comentarios...hahaha
ler um texto desse depois de um final de semana no autodromo...mto bom, hahaha
abraço

Mar e Ana disse...

nossa nossa nossa
nossa
hsuahsuahsuhas
ela tava loki de drogaz =p


:****

Raquel disse...

Meu lado romântico anda muitíssimo aflorado para apreciar esse tipo de crônica.

Antigamente eu até gostava...

Nina 512 disse...

OO

meu pai ein, ...

ahuhauhauhuhauhauhauhau


no começo eu o levei tao a serio
que pensei: viadinho, me traiu

ahuhauahuha

^^

saudade de vc ja amor gaucho.

bjo

Rafaela Kley disse...

aiaiai, essa juventude =\
:P

hahahahahahahahahahahahahahaa.
MAZÁÁÁÁÁ.

Anônimo disse...

Algumas coisas acontecem nos chamados "Tunti-tunti", mas prefiro a calmaria de uma noite a dois.

Menina Nina disse...

Tunti-tunti tem dessas coisas... ou não. Acredite que a pessoa é capaz de ir e simplesmente dançar enlouquecida a noite toda!

Pedro Favaro disse...

Cara... fácil assim...
tem certeza que vc não foi vítma do... fator- ronaldo?!
Brincadeira.
Bom demais quando encontramos mulheres seguras e desencanadas para fazerem o que querem sem se importar com... depois.

Vinícius Ghise disse...

Ê pegação, haha.

Anônimo disse...

Síndrome de Ronaldo certo.
O cara não percebeu o gogó avantajado, nem a barba por fazer da mina.
"Querida, seu Motorola está me machucando".

Verônica Elias Rumorosa disse...

Definitivamente adoro seus contos, sempre fica um gostinho de quero mais. Qualquer hora vou me arriscar a escrever algo assim, eu só tenho medo de ficar vulgar, e isso eu não gostaria, mas lendo os seus vejo que falas tudo que precisa, cita de tudo e fica muito bom.

Abração...
Passa no meu quando puder...e obrigado pelos seus comentários lá!!

Fábio!

Anônimo disse...

até parece q eu senti alguma coisa lendo essa merda.

B disse...

uiiiiiiiiii :P

Alessandra Castro disse...

Ain q baixo o seu texto.


ADOREI!

Alguém liga o ventilador pq ficou quente aki!