Rápido demais
Conheceram-se em uma festa. Ela olhou para ele e percebeu que a recíproca era verdadeira. Havia interesse dos dois lados, e pensou que se fosse solteiro seria melhor. Porque não nascera para ser a outra: mas a atual.
Durante a noite, a troca de olhares foi freqüente. Como se por telepatia conversassem, conseguiram, no ambiente, um tempo para ficarem juntos. "Deve ter dito que iria ao banheiro", ela pensou. "Devo estar louco", foi a vez dele mentalizar.
Aquele beijo trocado em um canto escuro da casa noturna foi intenso, quente e molhado. Suas línguas se enroscaram freneticamente a ponto de não terem notado que, se ele estivesse mesmo no banheiro, era para fazer o número dois. Olharam-se mais uma vez, um leve sorriso em suas bocas e trocaram telefones. O nome dela virou substantivo próprio masculino e o código para marcarem encontros era "vamos jogar futebol?".
Os primeiros foram simples. Uns beijos aqui, umas mordidas lá, mas nada de muito comprometedor. Afinal, ele namorava e não queria demonstrar que estava, momentaneamente, em outra.
Mas aquela que parecia uma brincadeira tornou-se coisa séria. As partidas esporádicas ficaram mais constantes e a namorada queria tanto conhecer o novo amigo dele.
Em um desses jogos, a falta. Foram a um motel e tiveram a tão esperada relação carnal. A intensidade da situação, o jogo perigoso, excitava-os. O sentimento tornava-se cada vez mais forte, mas que sentimento era esse? Não sabiam. Queriam curtir o momento.
Curtir o momento. Foi isso que fizeram. Durante um pequeno tempo, curto, eram as pessoas mais próximas. Porém - ah, o porém - naturalmente as coisas foram mudando. Os jogos de futebol não eram mais freqüentes – até o momento que cessaram de vez.
A namorada dele ficou aliviada em saber que aquele amigo não estava mais entre eles e pôde comprovar toda a masculinidade de seu homem.
Mas o que ambos – ela e ele – pensavam constantemente era: se não tivesse sido rápido demais, continuariam jogando?
Durante a noite, a troca de olhares foi freqüente. Como se por telepatia conversassem, conseguiram, no ambiente, um tempo para ficarem juntos. "Deve ter dito que iria ao banheiro", ela pensou. "Devo estar louco", foi a vez dele mentalizar.
Aquele beijo trocado em um canto escuro da casa noturna foi intenso, quente e molhado. Suas línguas se enroscaram freneticamente a ponto de não terem notado que, se ele estivesse mesmo no banheiro, era para fazer o número dois. Olharam-se mais uma vez, um leve sorriso em suas bocas e trocaram telefones. O nome dela virou substantivo próprio masculino e o código para marcarem encontros era "vamos jogar futebol?".
Os primeiros foram simples. Uns beijos aqui, umas mordidas lá, mas nada de muito comprometedor. Afinal, ele namorava e não queria demonstrar que estava, momentaneamente, em outra.
Mas aquela que parecia uma brincadeira tornou-se coisa séria. As partidas esporádicas ficaram mais constantes e a namorada queria tanto conhecer o novo amigo dele.
Em um desses jogos, a falta. Foram a um motel e tiveram a tão esperada relação carnal. A intensidade da situação, o jogo perigoso, excitava-os. O sentimento tornava-se cada vez mais forte, mas que sentimento era esse? Não sabiam. Queriam curtir o momento.
Curtir o momento. Foi isso que fizeram. Durante um pequeno tempo, curto, eram as pessoas mais próximas. Porém - ah, o porém - naturalmente as coisas foram mudando. Os jogos de futebol não eram mais freqüentes – até o momento que cessaram de vez.
A namorada dele ficou aliviada em saber que aquele amigo não estava mais entre eles e pôde comprovar toda a masculinidade de seu homem.
Mas o que ambos – ela e ele – pensavam constantemente era: se não tivesse sido rápido demais, continuariam jogando?
12 comentários:
A situação, o momento em que se conheceram propiciou um rápido instante, e após a troca de olhares, um beijo e até chegar ao telefone. Depois veio a oportunidade de se conhecerem, a reciprocidade foi intensa – pelo que se percebe – e eles começaram a curtir o momento. Pelo fato de ele ter namorada, as coisas nunca poderiam ser de fato, isso complica tudo. Mas talvez se o guri não fosse comprometido, as coisas poderiam tomar outro rumo, ou não, tudo depende do que queriam. Complicado isso!
Beijos
Por que tu sempre faz a gente pensar no final dos teus textos hein!?
Bjooo!
Vai ver essas coisas q começam em festa nao sirvam pra dar certo mesmo... E realmente, se ele nao tivesse namorada, a coisa seria bem diferente!
:*
Será, mesmo, Mari? Até que ponto seria "bem diferente"?
Não sou desses que ficam caçando blog e tal, até eu ter a idéia de ter um blog também hahaha.
Aproveitei o meu espaço para falar de um problema que já apresenta melhorias evidentes. Eu faço parte do manifesto NÃO QUERO FICAR CARECA. Pq cabelo existe e é pra ficar na cabeça :P
Achei válido deixar esse comentário aqui, dps de ler os teus posts.
Vamos trocar idéia a respeito disso ok. Aguardo a sua visita no meu blog.
Abç.
Pedro
www.naoqueroficarcareca.wordpress.com
ps: vou aproveitar e te add no meu blog.
talvez se ele nao estivesse namorando, ele nao teria sentido atracao por ela....talvez tivesse....
Bom, primeiro sobre o post anterior, você deve ter se deliciado com os supostos "VIP" se jogando na mesa da comida como "urubus na carne seca". Da próxima vez não esqueça as fotos!! E poste elas aqui, aliás...
Qaunto ao conto, muito bom. Acho que no caso desses dois, foi pura atraçaõ física, foi fugaz e acabou, mas talvez tenha sido melhor assim, as vezes quando conhecemos realmente as pessoas, estraga tudo, rsrs.
Abraço.
Fábio
www.desarranjosintetico.blogspot.com
"Olharam-se mais uma vez, um leve sorriso em suas bocas e trocaram telefones. O nome dela virou substantivo próprio masculino"
Classico... heheh..
mto bom.. To de casa nova agora.
abraço
www.tisserand.wordpress.com
acho q se o garo nao fosse comprometido talvez teria dado certo ;/
www.pensamentosreais.zip.net meu blog
eu soi a amanda
As vezes n teria acontecido nada se n fosse proibido.
É a graça da coisa...
Mas nunca saberemos....saberei...
Ahhh as vezes a mente leva a gente a pensar nesse tipo de coisa. Falta de confiança no proprio taco? Talvez...Mas ao mesmo tempo naum achjo q seja válido remexer em algo guardado. Deixa o futebol de lado, ele sempre estará lá.
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