O meu amigo secreto...
Final de ano é uma beleza, principalmente dezembro. Além de ser o mês em que todos nos tornamos amigos de todos – inclusive daquele colega mala que mal falamos no trabalho/faculdade/etc. -, como bem lembrou Mirian Bottan, é o mês em que gastamos aquela grana que não temos em amigo secreto. Ok! Estou falando através das perspectivas de um estagiário, que não recebe 13º salário.
E a grana não vai apenas para comprar os presentes de praxe. Vai, também, para os amigos secretos – em alguns lugares desse Brasilzão sem portêra sô, troca-se o “secreto” por “oculto”. Mas não é apenas um amigo secreto. Se fores um estudante, estagiário e pratica uma outra atividade extracurricular, como escotismo, futebol, natação e blá, blá, blá, podes ter certeza que terás, pelo menos, quatro amigos secretos, pois não contei aquele da família do pai ou da mãe – quando não são de ambos.
Não que eu seja contra este tipo de comemoração. Até curto, pois gosto de ganhar presentes. Mas é que é um saco sair à procura do que dar àquela pessoa que tiraste. Sério! Eu, por exemplo, nunca sei o que dar para a sortuda – ou infeliz.
Exemplo deste ano. Neste semestre, fiz uma cadeira – em outros lugares também denominadas “matéria” ou “disciplina” – com futuros Relações Públicas. Dos cerca de 23 colegas que tive, sabia o nome de, no máximo, cinco. Não por eu ser um cara anti-social – quem me conhece sabe que não sou -, mas por sentir-me, um pouco, deslocado. Afinal, curso jornalismo e não tenho aula com estudantes de outros cursos há, pelo menos, dois anos.
Ok! Vamos continuar. No último dia de aula, a professora resolveu fazer um amigo secreto. O valor, para não doer no bolso, afinal, pagar a mensalidade da faculdade pesa, ficou estipulado em R$ 1,99. Para que ninguém ficasse sem presente, uma surpresa: tiramos a pessoa no dia. Ou seja, cerveja? Não! O presente tem de ser unissex.
Aí que veio a dificuldade. Como agradar gregos e troianos? Quero dizer, guris e gurias? E não adianta usar a estatística – desses 23 colegas, 20 eram mulheres -, pois a gente sempre corre o risco de cair naquela malha fina. Então, matutei, matutei, e, como deves ter percebido em uma certa postagem, gostaria que todos permanecêssemos com a criança que existe dentro de nós viva. A idéia veio em um minuto: vou dar um pião.
Saí a procura do bendito brinquedo. Não encontrava em lugar nenhum até que, finalmente, achei a lojinha de um bom velhinho – sempre ele. Mas o Papai Noel não vendia peças únicas: só em dúzia. “Fodeu!”, pensei. Mas aí lembrei: “Bem, eu gosto de pião, então tem um pra mim. Meu irmão também gosta, então tem um pra ele. Meus lobinhos precisam aprender que vídeo-game não é tão bom quanto parece. Quem eu tirar no amigo secreto do grupo escoteiro vai ganhar um!”. Levei a dúzia toda – por um preço bacana.
Chegou o tão esperado dia. “Tem que trazer uma mensagem de natal!”, a professora tinha pedido. Ok! Lá fui eu, de última hora, catar uma mensagem bacana que tivesse algo a ver com o presente. Entrei no blog do Alexandre Inagaki e procurei um post em que ele fala sobre como as crianças são incríveis. “Batata”, pensei, e fiz a bendita mensagem.
Alguns minutos mais tarde, foi o grande momento. Come docinho daqui, bebe refrizinho de lá, e vamos sortear os nomezinhos. “Cacete, não conheço quase ninguém! Como é que vou saber o nome das criaturas? To fodido!”, pensei. Mas a professora, brilhante só como ela, deu um help: a gente teve de colocar as nossas mensagens dentro de um saquinho e, quem pegasse a nossa, era o (in)felizardo.
A primeira que botou a mão no saco – sem pornografia, ô mente suja – tirou a minha mensagem. Só que, não sei por que cargas d’água, ela não leu. Fui lá, dei meu presente pra ela e... “Bah, minha sobrinha vai adorar!”. Um balde de água fria. Fiquei com uma cara de tacho e pensei, naquele momento, que ela era uma pessoa insensível, pois não entendeu o recado. Depois percebi que fiz merda.
Merda por não perceber que as coisas não são como a gente quer. Que nem todos vão gostar daquilo que damos. Que eu, diversas vezes, também achei o presente que ganhei uma bosta – alguns por não serem do meu agrado, outros por ser usado mesmo.
Esse é apenas um exemplo de um amigo secreto – ou oculto – catastrófico. Têm aqueles em que a gente tira a pessoa que não gostamos e que, na hora de descrevê-las aos demais – nessas horas todos viram crianças e querem brincar de advinha -, temos de usar todo o nosso cinismo e dizer “ela é ótima de trabalhar” ou “espero que a nossa amizade cresça cada vez mais”.
Não sei quem foi que inventou o amigo. Talvez tenha sido uma família muito bem entrosada que juntou a nora na brincadeira - e que se separou do marido, introduzinhod essa brincadeira na família dela e assim foi indo, como essas correntes malditas do orkut. Ou vai ver foi algum dono de loja de R$ 1,99 que queria vender mais e inventou essa data. Vai saber.
***
P.s.: Esse texto não foi revisado. Se encontrares algum erro, dê um tempo: é Natal! ;)
E a grana não vai apenas para comprar os presentes de praxe. Vai, também, para os amigos secretos – em alguns lugares desse Brasilzão sem portêra sô, troca-se o “secreto” por “oculto”. Mas não é apenas um amigo secreto. Se fores um estudante, estagiário e pratica uma outra atividade extracurricular, como escotismo, futebol, natação e blá, blá, blá, podes ter certeza que terás, pelo menos, quatro amigos secretos, pois não contei aquele da família do pai ou da mãe – quando não são de ambos.
Não que eu seja contra este tipo de comemoração. Até curto, pois gosto de ganhar presentes. Mas é que é um saco sair à procura do que dar àquela pessoa que tiraste. Sério! Eu, por exemplo, nunca sei o que dar para a sortuda – ou infeliz.
Exemplo deste ano. Neste semestre, fiz uma cadeira – em outros lugares também denominadas “matéria” ou “disciplina” – com futuros Relações Públicas. Dos cerca de 23 colegas que tive, sabia o nome de, no máximo, cinco. Não por eu ser um cara anti-social – quem me conhece sabe que não sou -, mas por sentir-me, um pouco, deslocado. Afinal, curso jornalismo e não tenho aula com estudantes de outros cursos há, pelo menos, dois anos.
Ok! Vamos continuar. No último dia de aula, a professora resolveu fazer um amigo secreto. O valor, para não doer no bolso, afinal, pagar a mensalidade da faculdade pesa, ficou estipulado em R$ 1,99. Para que ninguém ficasse sem presente, uma surpresa: tiramos a pessoa no dia. Ou seja, cerveja? Não! O presente tem de ser unissex.
Aí que veio a dificuldade. Como agradar gregos e troianos? Quero dizer, guris e gurias? E não adianta usar a estatística – desses 23 colegas, 20 eram mulheres -, pois a gente sempre corre o risco de cair naquela malha fina. Então, matutei, matutei, e, como deves ter percebido em uma certa postagem, gostaria que todos permanecêssemos com a criança que existe dentro de nós viva. A idéia veio em um minuto: vou dar um pião.
Saí a procura do bendito brinquedo. Não encontrava em lugar nenhum até que, finalmente, achei a lojinha de um bom velhinho – sempre ele. Mas o Papai Noel não vendia peças únicas: só em dúzia. “Fodeu!”, pensei. Mas aí lembrei: “Bem, eu gosto de pião, então tem um pra mim. Meu irmão também gosta, então tem um pra ele. Meus lobinhos precisam aprender que vídeo-game não é tão bom quanto parece. Quem eu tirar no amigo secreto do grupo escoteiro vai ganhar um!”. Levei a dúzia toda – por um preço bacana.
Chegou o tão esperado dia. “Tem que trazer uma mensagem de natal!”, a professora tinha pedido. Ok! Lá fui eu, de última hora, catar uma mensagem bacana que tivesse algo a ver com o presente. Entrei no blog do Alexandre Inagaki e procurei um post em que ele fala sobre como as crianças são incríveis. “Batata”, pensei, e fiz a bendita mensagem.
Alguns minutos mais tarde, foi o grande momento. Come docinho daqui, bebe refrizinho de lá, e vamos sortear os nomezinhos. “Cacete, não conheço quase ninguém! Como é que vou saber o nome das criaturas? To fodido!”, pensei. Mas a professora, brilhante só como ela, deu um help: a gente teve de colocar as nossas mensagens dentro de um saquinho e, quem pegasse a nossa, era o (in)felizardo.
A primeira que botou a mão no saco – sem pornografia, ô mente suja – tirou a minha mensagem. Só que, não sei por que cargas d’água, ela não leu. Fui lá, dei meu presente pra ela e... “Bah, minha sobrinha vai adorar!”. Um balde de água fria. Fiquei com uma cara de tacho e pensei, naquele momento, que ela era uma pessoa insensível, pois não entendeu o recado. Depois percebi que fiz merda.
Merda por não perceber que as coisas não são como a gente quer. Que nem todos vão gostar daquilo que damos. Que eu, diversas vezes, também achei o presente que ganhei uma bosta – alguns por não serem do meu agrado, outros por ser usado mesmo.
Esse é apenas um exemplo de um amigo secreto – ou oculto – catastrófico. Têm aqueles em que a gente tira a pessoa que não gostamos e que, na hora de descrevê-las aos demais – nessas horas todos viram crianças e querem brincar de advinha -, temos de usar todo o nosso cinismo e dizer “ela é ótima de trabalhar” ou “espero que a nossa amizade cresça cada vez mais”.
Não sei quem foi que inventou o amigo. Talvez tenha sido uma família muito bem entrosada que juntou a nora na brincadeira - e que se separou do marido, introduzinhod essa brincadeira na família dela e assim foi indo, como essas correntes malditas do orkut. Ou vai ver foi algum dono de loja de R$ 1,99 que queria vender mais e inventou essa data. Vai saber.
P.s.: Esse texto não foi revisado. Se encontrares algum erro, dê um tempo: é Natal! ;)
3 comentários:
muiiito tempo sem vir aqui...
mas eu amo³ oq vc escreve, e não consegui, li tudo oq vc escreveu, desde a ultima coisa que eu comentei... e olha que foi coisa a beça q vc escreveu por aqui hein... e o melhor de tudo.. o nível n baixou!!!
lá vou eu, comentar sobre cada post seu... vai ter saco pra me ler? rsrs.pq o ultimo post q eu li, foi aquele do camelo... lembra? enfim... lá vou eu...
1º. o dia em que fui covarde:
bem, terminar por telefone dói.
mas por exemplo, eu tive um namorado q quis me enrrolar o final de semana inteiro pra terminar na segunda. logo... eu liguei e o "obriguei" a terminar por telefone... é melhor do q esperar... e eu, sou mt anciosa sabe?!!! acho q numa situação como essa eh válido!
2º- Piada pronta:
"Não bastasse as mulheres poderem usar a desculpa de que estão com TPM para poder tirar as nossas vidas"
hsauhsiu
amei essa parte... ah TPM é o q há. se vcs tivessem tb poriam culpa nela.
rsrs. a parte da tropa de elite tb eh verdade... mas isso eh em tudo! os mais ricos sempre tem frufrus e paparicos... sempre e em td lugar, e na hora da morte n eh diferente...
3º - Mulheres interessantes - introdução:
hsuhaihsiahs
amei. aquele tipo de cantada intelectual saca... amei mesmo. husahs
4º- A santa:
"aquele órgão que todos nós, homens, prezamos: o bingulim."
como pode... ateh numa hora dessas vc eh engraçado... rsrs... só vc...
ok. mas o fato está lá. ela É de menor, e antes dela estar errada, as autoridades estao. n poderia ter ocorrido um incidente como esse. fato.
5º - União de gremistas e colorados:
aff. n comentarei. detesto futebol.
ok. isso jah foi um comentario. ta valendo.
6º - Haja coração.
no coments.
7º - O homem e a paixão:
nossa. vc esta apaixonado? creio eu q sim...
nossa, nós soms um porre,mas vcs sem sombra de dúvidas são a resaca.
sasausahs
ah vai... eu gosto de homens apaixonados. eh uma pena q os sintomas só duram no começo e enquanto eles ainda n tem a moça q tanto almejam. =/
8º - Blog de elite:
nhoin, conheço 2 blogs. e concerteza visitarei os outros. fato.
9º - Estréias:
=/
cheguei tarde demais. nem deu pra eu assistir.
=/
10º - A misterioza:
Leoni, misterios, Leoni, misterios...
aiai...
11º - Michael:
amei. e só.
12º - O poder da ingenuidade:
a essa altura do campeonato, eu n to conseguindo entender mais nd.
prometo q amanha eu volto aqui e leio os 4 posts q faltam...
entao. ateh lá.
*^^*
bjox x x
Cara, eu gostaria de ganhar um pião. Meu pai falava tanto da época dele, dos brinquedos que tinha, que um dia eu pedi pra ele me dar um pião, igual ao que ele jogava, e não aqueles de catraca que a gente torce uma engrenagem, aperta um botão e ele sai girando por aí. Eu fico feliz de poder conciliar as brincadeiras infantis com os videogames, hehehe. MAs esse não é o assunto do post... Bem, se eu fosse a criatura, devia ter ficado feliz ao menos por não ter ganho um par de meias, ou a tradicional caixa de bombom. Eu tenho pavor de caixas de bombom em amigo secreto! E viva a criatividade no ato de se presentear alguém!
vc esta logado moço!
me passa seu msn...
bjox x x
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